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Eu não vou falar de sexo

(ou daquela sede que água ou vinho nenhum pode saciar)

Não era de sexo que eu queria falar hoje. Não mais entre lençóis impessoalmente brancos, de cortinas fechadas, embalado pelo zumbido frio do ar-condicionado. Também não queria falar sobre a falta de sexo que assola a humanidade, principalmente a falta de sexo bom - aquele recomendado pelo Ministério da Saúde e com selo de qualidade garantida pelo INMETRO. Nem vou falar sobre psicanálise - para não correr o risco de esbarrar nas obras de Freud. Vou evitar todo aquele amontoado de situações em rastros esquecidos de dias loucos, que sempre remetem à luxúria. Pequenas bobagens. Sutilezas, na verdade, como convém. Então silencio. Porque não era de sexo que eu queria falar hoje.