Melancolia pós-cópula
Cerveja na mão, controle remoto em troca frenética de canais. Pés sobre a mesa, pernas para o alto, gole gelado descendo pela garganta, sessenta e cinco, sessenta e quatro, nada interessante na tela.
- Sessenta e nove? Ah, hoje não tô a fim. Não, não, pra essas coisas a gente têm que estar mais motivado, preparado mesmo. Meu bem, me escuta, vai que no calor do ato eu perco o fôlego, fico sem ar e te dou uma dentada? Pensastes nisso? Vai que eu gemo e, sem querer, acabo te mordendo? Ruim, né? Isso, vamos deixar pra outro dia...
- Sessenta e nove? Ah, hoje não tô a fim. Não, não, pra essas coisas a gente têm que estar mais motivado, preparado mesmo. Meu bem, me escuta, vai que no calor do ato eu perco o fôlego, fico sem ar e te dou uma dentada? Pensastes nisso? Vai que eu gemo e, sem querer, acabo te mordendo? Ruim, né? Isso, vamos deixar pra outro dia...
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